Com base em provas como gravações e depoimentos, o MP pede que os acusados percam os direitos políticos e fiquem proibidos de disputar eleições por até oito anos.
Com base em provas como gravações e depoimentos, o MP pede que os acusados percam os direitos políticos e fiquem proibidos de disputar eleições por até oito anos.
O Ministério Público Eleitoral ingressou com uma ação na Justiça contra integrantes de um grupo político em Barrolândia, no Tocantins, por suspeita de compra de votos mediante promessa de aprovação garantida em concurso público.
A denúncia, baseada em áudios, vídeos e depoimentos de testemunhas, aponta que os acusados teriam utilizado a oferta de vantagens indevidas para angariar apoio político durante o período eleitoral. Entre os benefícios prometidos estariam nomeações em concurso público municipal, com a suposta garantia de aprovação mediante apoio à candidatura do grupo.
De acordo com a promotoria, as práticas caracterizam abuso de poder político e econômico, além de violação à legislação eleitoral. O MP pede, entre outras sanções, a cassação do registro de candidatura e a inelegibilidade dos envolvidos por oito anos, conforme previsto na Lei da Ficha Limpa.
O caso já está em análise no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO). Se confirmadas as irregularidades, esta poderá ser uma das mais emblemáticas decisões sobre a manipulação de concursos em contextos eleitorais no estado.
A denúncia tem gerado ampla repercussão local, tanto entre os eleitores quanto entre lideranças políticas, e deve se tornar tema central nas eleições deste ano.